Demências e Doença de Alzheimer


O que é?

A demência é um termo que abrange um conjunto de doenças que afetam a memória, a comunicação e a capacidade de realizar tarefas cotidianas. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, caracterizada pela degeneração gradual dos neurônios no cérebro. Nos estágios iniciais, os pacientes podem esquecer nomes e compromissos, mas, com o tempo, esses sintomas se intensificam, comprometendo a independência e o comportamento. Embora não haja cura, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para preservar a qualidade de vida. Essa abordagem torna-se ainda mais relevante quando se observa a progressão dos sintomas e suas diferentes manifestações clínicas.

Sintomas e Diagnóstico

Os sintomas das demências, incluindo a Doença de Alzheimer, geralmente começam de forma sutil, manifestando-se como esquecimentos ocasionais e dificuldade em lembrar nomes ou compromissos. À medida que a condição avança, podem surgir dificuldades em se orientar no tempo e no espaço, realizar tarefas habituais e manter a atenção. Mudanças de humor, irritabilidade e apatia são comuns e frequentemente notadas por familiares. Cada tipo de demência apresenta características distintas; por exemplo, a demência vascular pode causar alterações abruptas após AVCs, enquanto a demência frontotemporal pode iniciar com mudanças de comportamento. O diagnóstico é realizado por meio de uma avaliação clínica detalhada, testes cognitivos e exames de imagem. A partir desse diagnóstico preciso, é possível construir um plano terapêutico que combine diferentes estratégias de cuidado.

Tratamentos

O tratamento da Doença de Alzheimer e outras demências envolve abordagens medicamentosa e não medicamentosa, cada uma com seu papel específico no manejo da condição.


Tratamento Medicamentoso:

Os inibidores da acetilcolinesterase, como donepezila, rivastigmina e galantamina, são indicados para pacientes em estágios leves a moderados da Doença de Alzheimer, ajudando a melhorar a comunicação entre os neurônios. Para aqueles em estágios moderados a graves, a memantina é uma opção que pode estabilizar o quadro. Ambas essas medicações podem ser usadas para outros tipos de demência também. Recentemente tivemos aprovação do Donanemab pelo ANVISA, um anticorpo monoclonal. Ele é recomendado para casos muito iniciais com comprovação de beta-amiloide no cérebro. Ainda é uma medicação nova e se está estudando qual o melhor tipo de paciente com indicação de seu uso.


Tratamento Não Medicamentoso:

A estimulação cognitiva pode ser usada em todas as fases da doença, especialmente nas iniciais e moderadas, podendo auxiliar em alguns sintomas comportamentais. Fisioterapia e terapia ocupacional são essenciais para adaptar o ambiente e prevenir quedas, enquanto a fonoaudiologia auxilia na comunicação e deglutição, especialmente nas fases mais avançadas. O apoio psicoterapêutico é fundamental para pacientes e familiares, proporcionando suporte emocional. Um estilo de vida saudável tem alto impacto tanto nos sintomas comportamentais quanto na estabilização da piora cognitiva.


Essas estratégias são aplicadas conforme as particularidades de cada caso, após uma avaliação clínica completa e detalhada.

Como é o atendimento?

No consultório do Dr. Daniel Yankelevich, a avaliação começa com uma conversa cuidadosa, onde ele busca entender como as alterações cognitivas têm impactado as atividades diárias do paciente e de seus familiares. Coleta informações sobre o histórico médico, medicações em uso e possíveis casos semelhantes na família.


Após essa conversa inicial, Dr. Daniel realiza testes cognitivos e um exame físico neurológico para formular uma hipótese diagnóstica bem fundamentada. Para confirmar ou descartar essas hipóteses, ele pode solicitar exames complementares, como ressonância magnética do crânio e exames laboratoriais. Um diagnóstico preciso é essencial para determinar o tratamento mais adequado e eficaz.


Todo esse processo tem como objetivo oferecer um cuidado direcionado e contínuo, respeitando a individualidade do paciente e promovendo o acompanhamento próximo ao longo da evolução da condição.

Dr. Daniel Yankelevich | Neurologista em São Paulo

Neurologia



Dr. Daniel Yankelevich é um neurologista comprometido com a saúde e o bem-estar de seus pacientes. Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina, após ele acumulou experiência significativa como médico generalista na Estratégia de Saúde da Família por 3 anos. Sua trajetória acadêmica é marcada por uma residência em Neurologia na Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, onde se especializou em Alterações Cognitivas do Envelhecimento e Demências.

 

Atualmente, Dr. Daniel é preceptor e colaborador no Ambulatório de Neurocomportamento da UNIFESP, coordenador de equipe da Neurologia do Dr Consulta, integra a equipe de Neurologia do Hospital do Coração - HCor e a equipe de TAP Teste do Senne Liquor. Sua experiência inclui um estágio observacional no Brigham and Women's Hospital em Boston, onde se aprofundou em Neurologia Comportamental e Neuropsiquiatria, lidando com casos complexos de demência e neuropsiquiatria. 

 

Com uma abordagem que vai além do tratamento da doença, Dr. Daniel acredita na restauração da saúde por meio de medidas não farmacológicas, como atividade física, alimentação saudável, bom sono e relacionamentos saudáveis. Ele valoriza a espiritualidade como um componente essencial no processo de cura, reconhecendo que esses fatores podem ser tão importantes quanto a medicação.

 

O compromisso de Dr. Daniel com um atendimento humanizado e personalizado o torna uma escolha ideal para aqueles que buscam não apenas tratar, mas também restaurar sua saúde de forma integral. Ele está sempre pronto para ouvir e apoiar seus pacientes em sua jornada de recuperação e bem-estar.


Saiba mais